quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1802 - ANO 7


  Lígia Aroeira
Exposição em Juiz de Fora
Nossa querida amiga Matilde, filha dos saudosos Dr. Gastão e D.Helena Toledo, está participando da exposição Arte Alerta, em Juiz de Fora.
A obra de título “ Santa Ceia XLI", da conceituada artista Matilde Toledo, representa um ato de fé, o alimento de amor capaz de levar a solidariedade entre os povos. 
Poderão visitar a mostra até dia 03 de março de 2017, no Espaço Cultural Correios.                   
Outras participantes: Nequitz, Thereza Toscano, Matilde Toledo, VagnerAniceto (curador), Lesiane Ogg (idealizadora da exposição) e Yara Persi
É uma exposição interativa onde tem uma monitora que explica as telas para as pessoas, e principalmente para as crianças que podem desenhar e interagir.
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Elza Marcato
Arte Alerta

O projeto "Arte Alerta", surgiu com o interesse de chamar a atenção das pessoas para o grito de socorro da natureza, tendo em vista a constante agressão não só ao meio ambiente como também aos animais. Ele foca, entre outros, problemas sociais concernentes a todos nós, seres humanos, e os resultados do que pode acontecer em função do nosso descaso pela vida.
A mentora do projeto, Lesiane Lazzarotti Ogg, lançou essa ideia a um grupo de artistas, freqüentadores do Atelier Baluarte, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que o abraçou de imediato, dando vida e cor a esse ideal. Sob a supervisão do artista Luiz Badia, orientador do Baluarte, o grupo criou a primeira edição do "Arte Alerta ", que aconteceu no Forte de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro - RJ.
A segunda foi no Museu Metropolitano de Arte, em Curitiba - PR, tendo grande sucesso de público e crítica.
Trazemos agora, para a cidade de Juiz de Fora  e região,  a terceira edição  do " Arte Alerta ",  que acontece no Espaço Cultural Correios, com a certeza  de que atingiremos o nosso objetivo, que é conscientizar o ser humano para os cuidados com o nosso planeta e a vida que ele abriga.
Vagner Aniceto - Curador da Mostra
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O símbolo dessa mostra é uma ave, que foi feita com colagem de pedaços de tela, que será completada durante a exposição pelas pessoas que a visitarem.
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Arredores - Leopoldina
                       Fazenda Santa Edwiges é parceira das Fazendas do BASA
         Quando iniciou na atividade rural em 2001, numa pequena propriedade nos arredores de Leopoldina, Salvador Coutinho Rodrigues – Dodô, jamais imaginou que chegaria a produzir os animais, que hoje são produzidos na Fazenda Santa Edwiges.
        Depois de uma interrupção de cerca de três anos na atividade, percebeu que teria  de se preparar para modernizar todo o processo produtivo, da tecnologia à mão de obra, além de adquirir uma propriedade maior e melhor para execução do projeto Salvaterra. Quando retornou na atividade em 2015, o que mais preocupava Salvador – Dodô era não estar na ponta tecnológica do setor leiteiro, com pelo menos uma escala de produção intermediária. Sua atitude inicial foi adquirir a Fazenda Santa Edwiges, localizada entre os municípios de Leopoldina e Argirita, em região de média fertilidade natural, de solos mais firmes e montanhosos, sendo na maioria de suas pastagens, formadas de braquiária.
        Ao adquirir a Fazenda Santa Edwiges, um projeto arrojado também foi colocado em prática, cujo resultados foram contabilizados, com o aumento na produtividade da fazenda. Num bate papo com o parceiro Salvador Dodô, o mesmo nos revela, que além de produzir animais bons de leite, a Fazenda Santa Edwiges vive novos ares e perspectivas na criação e produção do Girolando Salvaterra com a genética do BASA.
        “É uma nova fase para o nosso plantel, que vem produzindo animais superiores com capacidade produtiva acima dos 25 kg de leite”, destaca Salvador. Com mais espaço ele pode avançar com seu projeto. 
         Abaixo uma entrevista com mais detalhes, sobre a interferência produtiva da genética superior do BASA, no dia a dia do pequeno e médio produtor rural.

-Porque a escolha desta raça, a parceria com a Rede de Gado Bom das Fazendas do Basa e desde quando?
A parceria iniciou quando vi o primeiro leilão das fazendas do BASA, quando adquiri a primeira novilha. A paixão pela raça aumentou com a visita na vista alta, quando vi um lote enorme de bezerras 1/2 sangue, padronizado e uma genética fantástica na porta de casa, não pensei duas vezes.

-Quantos animais essa parceria já produziu, e a  média de produtividade de animais com base genética BASA?
Muitos, com os embriões que estou implantando no meu próprio gado de leite, trabalho de formiguinha, mas que está me dando muito alegria, principalmente quando nascem as bezerras. As novilhas que já pariram na propriedade  ultrapassam 25 kg, isso é muito para o meu manejo, pois ainda não tenho comida de qualidade e em quantidade.;

-O que se destaca no trabalho realizado pelas Fazendas do Basa, com base somente nas doadoras Gir Leiteiro com lactações reais expressivas, aferidas oficialmente e de famílias muito consistentes?
O que se destaca é a genética do país inteiro, estar dentro das fazendas do BASA, aqui na nossa porta. Hoje, adquirir um animal ou embrião BASA representa dar um salto no tempo de pelo menos 30 anos em genética. A confiança vem na evidência demonstrada nas lactações, e em ver uma bezerra nascida dos embriões, enche os olhos de qualquer um.

-É possível fazer uma comparação de antes e depois da produção de animais com a genética do Basa?
Bem, antes de conhecer a genética BASA, eu ficava lutando em descobrir o touro "salvador da pátria", pois não me importava com a lactação das mães. Depois que ouvi o Evandro Guimarães falando sobre as mães é que passei a observar, e hoje mudei minha forma de avaliar a genética. Então não tenho como comparar, foi um divisor de águas na minha cabeça e principalmente na atividade.

-Trabalhar com a genética do BASA foi pra você um ganho de eficiência na atividade leiteira?
Trabalhar com a genética BASA, como já falei acima é dar um salto enorme no tempo de pelo menos 30 anos. Sem os pilares da produção que são: genética, comida em quantidade e qualidade, manejo adequado e mão de obra comprometida, não se tira leite;

-Na sua opinião, o melhoramento genético é nos dias de hoje, uma ferramenta viável para aumentar a rentabilidade do negócio?
Sem melhoramento genético, que é um dos pilares, a produção fica capenga, comprometendo todos os outros setores da atividade.

-Como leopoldinense  e um dos primeiros parceiros do Programa Rede Gado Bom do BASA, o que  tem a dizer para outros conterrâneos, sobre este trabalho desenvolvido pelo BASA?
Vejo que a oportunidade que as Fazendas do Basa está dando para todos nós é impar. Então penso que mesmo sendo pequeno como eu, podemos adquirir essa genética, ela está disponível na nossa casa e facilitada. Acho que em qualquer atividade, mesmo sendo pequeno, tem que pensar grande. E o recado que dou a todos, pequenos como eu, não percam tempo em criar algo mais ou menos, pois o tempo é implacável, não tem como pará-lo, então dê o salto no tempo, crie genética e não animais...;

-E quanto ao mercado, como você analisa o comportamento da economia em relação  a cadeia produtiva do leite?
O mercado do leite sempre foi e sempre será duro para o produtor, pois é um alimento básico e infelizmente, não existe uma política séria sobre a questão. Então é melhor criar um animal com genética comprovada, pois te dá prazer e produtividade, assim, pelo menos, você não gasta com remédio para equilibrar a sua pressão, o prazer em ver um animal produtivo é diferente, equilibra qualquer pressão. Senta e veja uma vaca encher um balde e repetir...

-É possível melhorar as políticas públicas de incentivo ao produtor rural?
Claro que é possível, temos que nos unir e fazer as coisas acontecerem. A nossa Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina (Lac), precisa ser administrada para os produtores, intercedendo por nós junto aos órgãos públicos, bem é assunto muito longo...

-Economicamente, você acha que esses municípios se beneficiam com o trabalho das Fazendas do BASA?
Todos nós da região somos beneficiados, temos que agradecer ao Evandro Guimarães, por disponibilizar essa genética  para nós, pois ele cede o que tem de melhor. Você tem acesso a todos os dados genéticos dos animais que está comprando, e isso antes não ocorria aqui na região. Todo mundo vendia gado, mas  não lhe garantia qualidade. Hoje isso mudou em Leopoldina e região, com essa opção de genética superior das Fazendas do BASA, que garantem o seu produto, através desse trabalho diferenciado.

-Ao escolher o Programa Rede Gado Bom do Basa, você demonstrou confiança na competência da equipe técnica das Fazendas do Basa, foi difícil tomar essa decisão?
Para tomar a decisão não foi difícil, pois como já falei sou pequeno, mas penso grande e gosto de coisa boa. Então se quero gado muito bom tive que ir onde tem. Depois que adquiri o primeiro animal é que comecei a ter contato com as Fazendas do BASA. Primeiramente com o Paulo Sérgio o popular cheirinho, pois durante as Exposições de Leopoldina,  eu ficava próximo do gado do BASA, e eu gosto de fazer um churrasquinho pra turma dos bastidores, e assim foi nosso contato inicial que perdura até hoje. Depois conheci o Simeão e o Nando, veterinários responsáveis pelo rebanho do BASA, que me ajudaram muito e continuam me dando todo apoio, agradeço muito a eles. 

-No seu ponto de vista, existe um diferencial entre as Fazendas do Basa, em relação a outras propriedades que já visitou?
Existem boas genéticas no país, mas o diferencial pra mim, está no trabalho sério que o BASA realiza, pois garante o que vende, pela proximidade, facilitando o contato e o frete. As fazendas estão sempre com as porteiras  abertas para qualquer um, diferentemente do que muitos pensam, pois acham que as Fazendas do BASA é somente para os grandes, e não é assim. Eu sou prova viva disso, lá o trabalho é pensado para o pequeno e médio produtor principalmente.

-Nós sabemos que com boas ferramentas de gestão, controle do processo produtivo e investimento em tecnologia transformam qualquer “negócio”, você acha  que a atividade rural atualmente exige esse comportamento do Produtor Rural?
As ferramentas de gestão estão aí disponíveis para todos os níveis de produção, mas acho que se não fizermos o básico, genética, comida de qualidade e quantidade, pessoal comprometido e treinado, entre outros pontos, a gestão não irá funcionar. 

 -O que você diria a futuros parceiros do Programa Rede Gado Bom das Fazendas do Basa?
O que eu diria aos futuros parceiros das Fazendas do BASA é simples, não perca tempo, ele é implacável, um animal sem genética não te dá prazer e vai te levar para a farmácia para comprar remédio pra pressão, experimenta ver uma vaca encher um, dois ou mais baldes, isso não deixa sua pressão subir...

     Minhas considerações finais é agradecer a Equipe do BASA, pela confiança, e que a meu ver, os pequenos produtores da nossa região, ainda não tomaram conhecimento, de que essa genética superior do BASA, está ao alcance deles. E principalmente para aquele produtor que de fato quer melhorar sua produtividade.  Obrigado pela oportunidade.   
 
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