quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1453 - ANO 6

         
                         



Lígia Aroeira Ferreira


FIQUE POR DENTRO


ENI D'CARVALHO


Eni e Marcelo Rebelo de Souza

A ubaense Eni d'Carvalho, artista visual dedicada a pinturas para cegos, inaugurou exposição em Portugal no Museu da Água, organizada pelo Conselho de Administração da Empresa Portuguesa das Águas Livres S.A, com o tema "Tocar e Sentir"
O evento contou com a participação de autoridades e admiradores da arte e conquistou elogiosos comentários da imprensa especializada.
O presidente Marcelo Rabelo adquiriu uma obra da artista.



Elza Marcato



EM DIA COM A NOTÍCIA

SAÚDE  EM  UBÁ
Combate ao mosquito
Exército reforça combate  a DENGUE
Militares do Exército estão ajudando na limpeza de terrenos baldios e residências em Ubá.
A estratégia é usada também nas cidades: de Juiz de Fora,na Zona da Mata.
Em Ubá, detentos do presídio municipal trocam o  trabalho de eliminar o inseto por remissão da pena.
Em todo o Estado, 4 cidades já decretaram situação de emergência, entre elas, Ubá e Belo Horizonte.
Um Ubá, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), os detentos do presídio municipal, começaram os trabalhos em 18 de janeiro sem prazo para terminar.
Eles percorrem escolas e locais públicos fazendo a capina e removendo objetos que podem acumular água.

Fonte:  Jornal Estado de Minas - João Henrique do Vale e Rafael Passos



Márcia Aroeira Barbosa



FOTOS E FATOS




NO BLOCO DO LEÃO

João Paulo Sarmento Condé e Lorena Silveira Jorge


                          ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
                                       Olympio Coutinho

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ARY BARROSO
Por Olympio Coutinho
Em 1964, eu passava o Carnaval em Ubá, quando, na madrugada de 9 de fevereiro, uma segunda-feira. no Tabajara, onde reinava a alegria e a animação, a orquestra de repente parou de tocar e o nosso Honório Carneiro subiu ao palco para anunciar o falecimento, no Rio, de Ary Barroso enquanto desfilava na avenida a Império Serrano. Após minutos de comentários e de tristeza, a orquestra voltou a tocar, pois o espetáculo não pode parar e, certamente, o Ary não gostaria de ser motivo de interrupção do Carnaval, ao qual ele deu tamnanha contribuição.
No dia seguinte, então estudante de Jornalismo em Belo Horizonte repórter estagiário da sucursal mineira da Última Hora, procurei a casa da rua São José, onde ele foi criado pela Tia Ritinha (que já havia falecido) e entrevistei a Carminha, ao lado de suas irmãs Dulce e Edith e do piano onde Tia Ritinha ensinou o Ary a tocar as primeiros acordes. Peguei emprestado algumas fotos, fiz outras com uma máquina Rio 400 que tinha (não aproveitadas por serem péssimas- não por culpa do fotógrafo, mas da máquina). Uma das fotos era do Ary, jogando de goleiro e de óculos, num time criado por ele e que, curiosamente, tinha o nome de Botafogo (talvez sua primeira paixão futebolística antes de ser tornar um ferrenho flamenguista!. a qual foi publicada na primeira página da edição do dia 13 de fevereiro da edição mineira da Última Hora com o seguinte título: "Ary também já teve seu dia de Botafogo", como chamada para ampla matéria no interior do jornal, da qual transcrevo aqui a parte escrita por mim, falando da infância e da adolescência do Ary em Ubá. Observação: O trecho foi publicado também na edição nacional do jornal motivou minha contratação como repórter auxiliar (não mais estagiário) em 1º de março de 1964. Infelizmente, o movimento militar de 31 de março provocou o fechamento da sucursal e a interrupção da edição mineira do jornal, tendo sido demitido em 15 de abril, mas cabe aqui informar que os 45 dias que ali passei ao lado de companheiros como Ênio Fonseca, Alberico, Tarcísio Lage, Paduani, os irmãos Gallinkin e outros, cobrindo os acontecimentos pré e pós o movimento, foram de grande valor na minha formação e homem e de repórter... embora tudo isso seja uma outra historia, que algum dia contarei com mais profundidade.
Mas,voltando ao texto, permitam-me transcrevê-lo aqui, para que possam conhecer um pouco mais da infância e da adolescência no nosso Ary Barroso com base na entrevista a mim concedida pela saudosa Carminha.
INFÂNCIA
Em Ubá, cidade de 60 mil habitantes, Ary passou sua infância jogando bola, estudando a aprendendo a tocar piano com sua tia Ritinha. Foi coroinha da Igreja Nossa Senhora do Rosário, porque sua avó manifestava o desejo de vê-lo pregando para uma multidão de fiéis. Parte de seu sonho foi satisfeita: Ary realmente conseguiu fazer multidão, que o procurava para ouví-lo executar suas composições ou para assistir a seus programas.
Ari se queixava sempre da severidade de tia Ritinha, que o obrigava a ficar todos os dias, três horas, dentro de casa, aprendendo piano e fiscalizava seus deveres escolares, que tinham de ser feitos com capricho. Mas Ari queria mesmo era jogar bola ou ensinar seus gatos. Ele era goleiro do time que formara e jogava de óculos, porque desde os 9 anos ficara míope. Ari aprendera sozinho a cuidar de gatos e chegou até a inaugurar o Circo Barroso, onde os gatos eram a principal atração. Muita gente ia ver "os bichanos do Ary" e tinha de pagar na porta quinhentos réis para entrar.
JUVENTUDE
Mesmo feio, Ary teve muitas admiradoras: mas poucas namoradas. Gostava mais de brincar com seus amigos de escola e compositores, e pegar no gol de seu time. Aos 11 anos, em 1914, o povo de Ubá assistiu, no palco do Cinema Brasil - único da cidade e que exibia filmes mudos -, recitais de piano que o dueto Ary Barroso e tia Ritinha organizou. Despontava nêle o gôsto pela música, quando começou a compor. Tia Ritinha constantemente afirmava para os que freqüentavam sua casa que "Ary tinha música nas veias e no coração".
Com 15 anos sómente, Ary compunha e lançava sua primeira composição: "De Longe", que foi sucesso em Ubá. Todos queriam conhece de perto o jovem compositor e sua casa estava constantemente cheia de admiradores que queriam ouví-lo executar a música que escrevera. Era essa composição o primeiro passo de Ari no caminho de música popular brasileira, que percorreu até alcançar o máximo, em 1940, quando, com 37 anos, escreveu "Aquarela do Brasil". Muitas composições foram feitas, tôdas cercadas pelo mesmo sucesso, inclusive a marchinha "Paulistinha Querida", que lhe deu o primeiro prêmio num concurso de músicas de Carnaval. Ary tinha apenas 20 anos.
... E segue-se a matéria com a descrição do Ary Adulto, redigida pelos repórteres da edição nacional da Última Hora.
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