sexta-feira, 7 de novembro de 2014

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº1198 - ANO 4

                                   


Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro



JUSTA HOMENAGEM

Presidente da ACIUBÁ William Rosignoli (ao centro de terno preto) e a Secretário Municipal de Educação de Ubá Maria do Carmo Mello Coelho(1ª à direita) com familiares do homenageado.  
Filhos: Maria Célia, Zezé Cupertino, Otaviano, Toninho, Paulinho, Maria Clara, Mônica, netos e sobrinhos.

Entrega da Comenda Dr. Antônio Lisboa Silveira na Câmara Municipal de Ubá. 
Linda e justa homenagem! 
Parabéns à querida família Silveira, à todos os professores agraciados com a comenda e aos responsáveis pela iniciativa: ACIU UBÁ - Associação de Comércio e indústria de , Secretaria de Educação e Superintendência Regional de Ensino.


Roberta Montanha, Rosane Carvalho, André Cortez(neto do Dr. Antônio), Maria Claúdia S.Mello, José Cupertino(filho Dr. Antônio)

Colaboração: Maria Cláudia Silveira Mello


Elza Marcato




Em dia com a notícia

HISTÓRIAS  DE  UBÁ
Edição Histórica
Hoje vou relembrar a inauguração do Ginásio São José.
Data histórica: Casa do gênero existentes em outros Estados, buscando o aprimoramento de dotes  naturais de inteligências privilegiadas, à procura de conhecimentos.
Em 24 de agosto de 1905 foi inaugurado  um estabelecimento de grau médio (o primeiro da Zona da Mata), o Ginásio São José.
"A Gazeta de Ubá" ressaltou os méritos do acontecimento.
Proprietário: Carlos Peixoto Filho. Chefia de Redação: o jornalista Onofre de Andrade.
A Missa foi celebrada pelo Padre Laurindo de Queiroz.
A bênção do prédio foi dada pelo Monsenhor Paiva Campos.
Paraninfos: Câncio Prazeres, Bernardino de Senna Carneiro, Christiano Roças, Antônio Januário Carneiro, Octaviano da Rocha Ferreira.
Padroeiro do educandário: São José.
O primeiro Diretor: Antônio Amaro Martins da Costa.
Iniciaram -se as aulas em primeiro de setembro.
Os primeiros professores: Antônio Amaro M. da Costa, Dr.Levindo Coelho, Arnaldo Carneiro Vianna, Rosalino Campos, Jõao Cabral Flecha.
Primeiros alunos:  Ângelo Barletta, Adjalme Martins Carneiro, Francisco Batista, Laércio Prazeres, Álvaro Loureiro, e outros.
O Colégio superou dificuldades, abrigou alunos, acolheu mestres.
Um marco na história de Ubá.

Fonte: Edição Histórica - Ubá



Márcia Aroeira Barbosa



Fotos e fatos



ORGULHO

A Secretária Municipal de Educação Mª do Carmo Melo com o ex-aluno André Silveira Cortez, neto do Dr.Antônio Lisboa.
André reside em São Paulo onde atua como coreógrafo em grandes espetáculos da metrópole.
Seu trabalho é reconhecido nacionalmente. 
                          ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
                                    Olympio Coutinho
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Dr. Antônio Lisboa Silveira

Professora Marlene Marques

Na manhã fria de 13 de junho, 1913, sexta-feira, na vila do Coco, entre montanhas e águas cristalinas das serras de Minas, inicia-se a história de Antônio Lisboa Silveira, décimo terceiro filho do casal Otaviano da Silveira e Maria Augusta Roque da Silveira.

Vivenciou a infância no campo meio aos minérios, ouro, diamante, riquezas que influenciaram na constituição de seu caráter: simplicidade dentro de um talento, candura de alma - mosaico de nobreza.
Em Sabará aprendera as primeiras letras. A formação básica foi no tradicional Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte, por onde passaram grandes nomes da literatura brasileira: João Guimarães Rosa e Carlos Drummond de Andrade.
Formou-se na Faculdade de Direito de Minas Gerais.
Ainda jovem, trabalhou nos Correios e Telégrafos. Foi repórter e redator do ”O Diário”, segundo maior jornal de Minas, destaque da América Latina.
Ao graduar-se em 1936, mudou-se para Filgueiras do Rio Doce, região das pedras preciosas, localizada ao nordeste do interior do estado. Dr. Antônio secretariou o prefeito da época e logo abriu escritório. Começou a plantar sonhos, a estender conhecimentos, a envolver-se com a comunidade. Fundou mais um jornal, tomou partido, compreendeu os anseios populares, abraçou a política, participou do rebatizo da cidade de Filgueiras do Rio Doce para Governador Valadares, em reverência ao Governador Benedito Valadares.
Em 1939, casou-se com Rosa Fiúza de Oliveira natural de Dores de Indaiá.
Pela habilitação jurídica e princípios morais, Dr. Antônio foi nomeado primeiro Promotor Público da cidade. Ministério que desempenhara com honra. Doou-se ao coletivo e já se Inquietava com questões ligadas à educação. Vislumbrava luz em suas realizações.
Distinguiu-se docente de Língua Portuguesa e Organização Social e Política Brasileira – OSPB – educador genuíno, apontava caminhos institucionais aos alunos para enfrentar demandas do mundo contemporâneo - professor de humanidade.
Dr. Antônio Lisboa Silveira prestou serviços em Itabirito, Divinópolis, Visconde do Rio Branco. Em 1962, por circunstâncias, veio transferido para Ubá. A ilustre presença enriquecera a “Cidade Carinho” ante o profissionalismo implantado.
A prole estava quase pronta. Quatorze filhos. Contudo, o décimo quinto é “ubaense.”
Mario Quintana diz: ” A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano( ... )”
...e o tempo deslizou...
Aposentadoria veio em 1967.
Novo horizonte se abriu. Emergiu outro ideal. O Professor assumiu a diretoria do Colégio Estadual Raul Soares, cargo exercido até 1983.
Dono de fino humor, cortês, discreto, cuja timidez não fora obstáculo para valorizar o próximo. Repassou para a escola a retidão, a sensibilidade, a harmonia entre funcionários.
O estudo diário da palavra de Deus direcionava seu caminhar: passos firmes e calculados.
Esse mestre encerrou seus dias em 1995. Os ubaenses se orgulham de ter compartilhado com ele tardes de sol, a brisa, a convivência, o trabalho, a manga, a palavra, o carinho, o social, a religiosidade, e, sobretudo, despertou-lhes a crença de que é possível mudar o homem e o mundo pela educação.
Ao longo da jornada, Dr. Antônio desde o berço absorvera no perfil características das “minas,” rochas valiosas que o rodearam. Fizeram-no forte, brilhante, personagem ética, promotor justo, professor respeitado, diretor inesquecível, marido companheiro, pai exemplar, amigo fiel. Suas atitudes condiziam com Paulo Freire “Me movo como educador, porque primeiro, me movo como gente”
Dr. Antônio Lisboa Silveira, marco de dignidade, figura íntegra, merecedora desta justa homenagem.
“Certas vidas, certos homens e mulheres marcam com tanta clareza seu espaço no mundo que a morte não é capaz de apagar a grandeza e a humanidade do que construíram” Fernando Brant.
Ubá, 30 de outubro de 2014.
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