quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"UBÁ NOTÍCIAS" POSTAGEM Nº914 - ANO 3


Lígia Aroeira Ferreira



Fique por dentro




NOITE BENEFICENTE
A Noite Beneficente do Hospital realizada no Ubá Tênis Clube, no último 31 de outubro, foi um verdadeiro sucesso de público e de doação do Comércio e Indústria de Ubá. O evento arrecadou 5.000 em vendas de ingressos e conseguiu 130 prêmios que foram distribuídos distribuídos. O valor arrecadado será revertido em bem para a entidade.



Elza Marcato



Em dia com a noticia



MAIS  UM  SUCESSO  UBAENSE
Clodoaldo Paiva, cantor, compositor, com 12 anos de carreira, com a banda : " Clodoaldo e Cia" iniciou seus shows em Ubari, Zona da Mata Mineira.
Compôs  uma linda homenagem a Ubá: "Ubá, cidade carinho".
A luta foi grande para ficar conhecido. Muito trabalho sério.
Sua nova banda chama-se: ChapaHalls do Brasil.
Percorre um segmento musical riquíssimo que é o forró.
Tem estúdio próprio e cerca de 40 músicos.
Sucesso ao jovem promissor!

Fonte: Revista Fato - Guilherme Pena.


Márcia Aroeira Barbosa



Fotos e fatos


ARTE EM BH
                 A ubaense Lígia Aroeira está participando da mostra no ESPAÇO 670 
                                             Rua do Ouro, 670 - Serra - Belo Horizonte

                      ESPAÇO ABERTO
É como um sonho encantado
que não termina jamais:
Ubá, meu berço incrustado
dentro de Minas Gerais.
                                    Olympio Coutinho
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Professora Nininha Fróes comemora 50 anos no ensino de Matemática
Com uma memória prodigiosa e um entusiasmo, Nininha leciona atualmente para 180 alunos do ensino médio, entre eles sua neta Gabi.
Levindo Barros
            No calendário escolar do mês de outubro, o dia 15 é dedicado ao Dia do Professor.  Vamos conhecer um pouco da comovente história de uma professora ubaense que há cinco décadas permanece em sala de aula, com a arte de lecionar Matemática,  considerada pela maioria dos alunos como a tão temida disciplina. Hoje em dia está cada dia mais raro ouvir frases de professores como esta homenageada pelas Bodas de Ouro de magistério: - “Entrar em sala de aula pra mim é um prazer! Esqueço de qualquer problema! Adoro tirar dúvidas de exercícios, principalmente os mais difíceis!”. E é justamente com todo esse entusiasmo, amor, talento e, principalmente vocação na arte de educar, que vamos encontrar a história da professora Nininha Moysés Fróes (68 anos) que há cinco décadas exerce a nobre missão de Educar, trocando conhecimentos, afetos e formando cidadãos. “Amo ser professora”, enfatiza.
            Exemplo de superação – Comemorar cinco décadas de dedicação ao ensino em sala de aula representa um privilégio para poucos educadores contemporâneos pois os desestímulos são cada vez crescentes. Mas para a professora Nininha Fróes, tudo isso que acontece na vida dela chega como bênçãos dos céus pois semeeou as sementes e agora chega o momento da colheita. Entre tantas histórias emocionantes, nos conta um belo exemplo de superação de um aluno que deixou a zona rural e veio estudar em um colégio particular em Ubá e conseguiu cursar a Universidade Federal de Viçosa. “Me lembro de um rapaz da zona rural de Guidoval que veio estudar no Anglo. Ele havia parado de estudar há muito tempo e tinha muita dificuldade em tudo, também por não ter muita base nos estudos. Eu ficava preocupada ao ver tanto interesse da parte dele e achava que não ia conseguir superar, mas não podia falar isso com ele. Pedia livros dos anos anteriores para estudar em casa e era muito atento ás aulas. E ainda tinha a dificuldade de morar longe, trabalhar na roça, nos finais de semana. Mas ele não desistiu! E foi conseguindo assimilar as lições do plano de aula e, já no 3º ano do ensino médio, conquistou uma boa classificação, ficando entre os 50 melhores alunos da Escola. Um dia estávamos conversando e eu disse-lhe que nunca esqueceria deste meu aluno aplicado. Ele se chama Marciano, cursou faculdade de Química na UFV e hoje é um professor em Guidoval. O Marciano é um exemplo de superação!”
            Aluna aplicada
            De aluna aplicada nos anos dourados, no rigoroso ensino do tradicional Colégio Sacre-Couer de Marie (aqui de Ubá) até a conclusão do curso de Normalista no colégio de Visconde de Rio Branco, Nininha Fróes sempre conquistou as melhores notas da turma em Matemática, conforme nos recorda para esta entrevista especial ao Gazeta Regjornal. “Estudei desde os 6 anos de idade no Colégio Sacré-Coeur de Marie, aqui em Ubá, até a 4ª série ginasial (hoje 9º ano do ensino fundamental). Sempre fui muito estudiosa! E tinha facilidade para Matemática, inclusive no meu último ano no Colégio ganhei uma Medalha como prêmio especial de Matemática, por ter tirado nota máxima cem (100) em todos os meses do ano. Depois, Nininha foi cursar o Magistério em VRB onde estudou por três anos e a formatura ocorreu em dezembro de 1963.
            As Escolas Estaduais em que lecionou e o atual colégio Anglo
            Estimulada pela valorização da profissão de Educador, há cinco décadas, a recém formada Normalista Nininha Fróes iniciou sua carreira no magistério estadual lecionando em uma Escola pública de Guidoval (no princípio de 1964). Lá permaneceu por um período de dois anos e depois conseguiu transferência para Ubá onde lecionou na Escola Estadual “Dr. José Januário Carneiro (na comunidade do bairro Eldorado). “Naquela época, era uma escola feita de lata. Lembro-me de muitos alunos, como o Edvar Miquelito e toda a sua família; além dos ex-alunos Fernando Miguel Silva, Poloca, Márcia Valéria Colli (médica), entre outros. Hoje tenho uma aluna do 3º ano B – a Amanda – que é neta de uma aluna minha, da família Miquelito.
            Na época em que lecionava na Escola Estadual Infantil “Antonina Gonçalves Coelho” (hoje municipalizada), Ubá recebeu a FAFIU – Faculdade de Ciências, Letras – e Nininha teve a oportunidade de fazer o curso superior de Matemática. “Mas já lecionava aulas particulares da referida matéria desde os meus 15 anos”, ressalta. Depois lecionou na Escola Estadual Raul Soares e na Escola Estadual “Senador Levindo Coelho”, onde se aposentou em 1988. Chegou a fazer um concurso para o INSS, foi aprovada mas, para a alegria da família e dos amigos, preferiu não deixar a carreira do Magistério. Após a aposentadoria no serviço público estadual, Nininha Fróes passou a lecionar em escola particular, lecionando no Promove, depois Equipe e atual colégio ANGLO (todos no prédio da antiga Escola Técnica de Comércio, localizado na avenida Raul Soares, em Ubá).
            A fama de que a Matemática é a disciplina considerada “o terror dos alunos” na vida escolar não recebe o apoio da professora ubaense com cinco décadas em sala de aula. “Realmente tem muitos que não gostam mas, acredito que a maioria, se deixasse o preconceito de lado, certamente aprenderia”, argumenta. E comprova: - mas por outro lado, tenho muitos alunos que sentem prazer nessa matéria e têm um raciocínio muito bom. Vibro com isso!
           
Opinião das ex-alunas e atuais companheiras de profissão
            Em uma rápida consulta aos atuais educadores ubaenses, fomos encontrar alguns professores no colégio Anglo que são ex-alunos de matemática da professora Nininha Fróes. Como por exemplo, as professoras Maria Aparecida Gazolla Nascimento (professora Cidinha) ´que leciona História e Ética; como também a professora Audrey Maria Juste, professora de ensino fundamental e médio do Anglo, onde leciona Matemática
            “- Fui aluna da professora Nininha no ensino médio, quando o Anglo era o colégio Equipe (década de 80) e a gente gostava muito dela. As aulas da Nininha eram sempre muito agradáveis, a gente conseguia entender tudo de uma maneira muito fácil. Eu me lembro até hoje que ela dizia assim: - solta tudo, larga tudo, ninguém segura nada. Presta atenção em mim!” E a gente realmente prestava atenção. Ela transmitia a Matemática de um jeito muito fácil e tranqüilo. Ela era linha dura para comportamento mas uma professora muito amável.
            Comemorar estes 50 anos ao lado da Nininha – na opinião da professora de História e Ética, Cidinha Gazolla Nascimento – é motivo de orgulho pois ela é um grande exemplo de Educadora, de profissional e, acima de tudo, um exemplo de pessoa. Todos os dias ela vem para a Escola sempre muito animada, disposta, saudável, alegre. A Nininha é um exemplo para todos nós da Educação Ubaense!”
            Outra colega de profissão que também reconhece os valores profissionais, éticos, o amor e a vocação da Mestra Nininha Fróes é a atual professora de Matemática do colégio Anglo, Audrey Maria Juste, responsável por turmas do ensino fundamental e médio da instituição de ensino ubaense. Audrey também abriu o seu coração para falar da mestra com carinho. Acompanhe, a seguir o depoimento da ex-aluna e atual amiga e companheira Audrey, nos revelando uma grande gratidão pela mestra Nininha Fróes : - “Eu fui aluna dela em 1992, na época do Equipe. Ela lecionou para mim durante os três anos do ensino médio. A Nininha foi e é um exemplo como professora competente. Ela era muito rígida sim, no sentido de exigir da gente o aproveitamento da matéria. Sempre explicou a matéria muito bem, de forma clara, objetiva, tanto que hoje eu sou professora de Matemática. Eu tenho ótimas lembranças dela e tenho certeza que ela me influenciou muito. A nossa escolha profissional começa nessa fase do ensino médio. A gente vai se espelhando nas pessoas. E a Nininha sempre foi muito firme, muito clara em suas explicações. A gente não ficava com dúvidas na matéria dela. Eu passei a gostar mais de suas lições da linguagem matemática. Eu prestava atenção na aula dela e saia bem nas provas. As explicações dela eram muito claras. Eu gostava da aula dela! Sempre foi uma professora de fazer muito exercícios e marcar muitas tarefas. E o professor tem sim que fazer isto com o aluno. Ele tem que exigir do aluno!
            -“Nininha, você é uma companheira especial, como profissional, como colega de trabalho, você é uma pessoa que eu tenho muito prazer de conviver. Você, Nininha, é um exemplo pra mim! É uma pessoa que está sempre ao meu lado, que eu sei que sempre posso contar. É muito bom trabalhar com você, Nininha! Uma pessoa que está sempre alegre, sempre disposta, sempre de bem com a vida. De uma cabeça muito boa, melhor do que a nossa (risos). A Nininha é uma pessoa formidável! Um exemplo de vida”, concluiu, emocionada, a professora Audrey Maria Juste.

A experiência de lecionar para a neta Gabi
            Filha do comerciante Teófilo Moysés e de dona Nunciata de São Paulo Moysés (dona Inhá), Nininha Moysés Fróes foi casada com o saudoso José Tarcísio Fróes por 38 anos. O casal teve três filhos: Monique (professora de Educação Física e  fisioterapeuta), Marcelo (professor de Educação Física e servidor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, no Fórum de Ubá) e Mareska  (contadora na Ferrominas). Depois de ter lecionado para os filhos, agora chegou o momento da professora Nininha lecionar para a neta Gabrielle Fróes Costa (filha da Marcele). A Gabi está cursando o 2º ano B do ensino médio no colégio Anglo e falou sobre a alegria de ser aluna de sua avó. “É muito bom ser aluna da Nininha em sala de aula. Ela explica muito direitinho mas ela exige muito dos alunos. Eu nunca fechei a prova dela. Aí ela fica pegando no meu pé (risos). E em casa, ela chama tanta atenção minha e da minha irmã quanto a minha mãe (Monique Fróes). Estou feliz por esse momento em que ela está completando 50 anos de Professora. Parabéns Nininha! Parabéns vó! (risos).
Sem previsão de sair de sala de aula
            Atualmente, Nininha leciona três vezes por semana no colégio Anglo, convivendo com cerca de 180 alunos, todos adolescentes. Ela nos conta que esse convívio é gratificante e não pensa em deixar o magistério nessa fase produtiva e alegre de sua vida. “Sou muito feliz por trabalhar até hoje (aos 68 anos) mas é tudo muito natural, muito normal. Sou grata à Deus por ter me dado o vigor, o entusiasmo e alegria que tenho, não só o trabalho mas em tudo o que faço, vem do meu relacionamento com Ele. É Deus quem dá sentido à minha vida! Não tenho planos de quanto tempo ainda vou trabalhar. Vou lecionando por ano, até quando der. Fui e sou muito feliz na minha profissão de Educadora. Sinto o reconhecimento dos alunos, pais, funcionários, direção da Escolas e dos colegas de magistério. Tenho 8 ex-alunos que hoje são funcionários professores da Escola. É muito bom! Agradeço à Deus, à minha família que me apóia em tudo, aos meus colegas de profissão e aos meus ex-alunos e aos meus alunos atuais. Sou feliz e grata à Deus por tudo de bom e de bem que está acontecendo em minha vida!”
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